O Brasil tem despontado como emergente com alta capacidade de atrair capital externo e com ampla resistência a crises internacionais, já que o comércio agrícola nacional, muito consistente, sustenta a economia também nestes períodos.
A entrada de capital estrangeiro no país, não só para aplicação financeira, se dá via investimentos em negócios, como petróleo, gás, mineração e no agro de forma geral. Segundo dados no Banco Central, US$ 38,4 bilhões aportaram no país no 1º semestre de 2011, ao passo em que, em 2010, este cifra foi de US$ 48,5 bilhões. Ou seja, provavelmente, terminaremos o ano com números expressivos referentes a investimentos externos.
Avaliando-se o agro especificamente, percebemos que o Brasil oferece inúmeras oportunidades em um mundo com economias desenvolvidas estagnadas. O potencial do agro brasileiro foi tema debatido em recente entrevista concedida pelo presidente do BNDES, Luciano Coutinho, à revista Veja. Ele afirmou que ‘somos uma das principais alternativas para prover o mundo de dois ativos fundamentais: alimentos e energia’
Coutinho também acredita que o aporte externo não é euforia ou bolha, pois ‘temos um agronegócio fantasticamente competitivo, provavelmente com o maior potencial de expansão’. Ele também cita o etanol como commoditie com potencial para alçar o país como fornecedor de energia sustentável, demonstrando que, mesmo com crise internacional, muitos setores continuarão sua escalada de crescimento global.
Ao contrário de outras bolhas que possam surgir nos mercados, investir no agro brasileiro não é modismo, é uma alternativa que oferece segurança e garante que o dinheiro será bem empregado e se multiplicará. Mesmo que o mundo enfrente uma crise, comida e energia são vitais para qualquer economia e sociedade e continuarão sendo produzidos e consumidos em larga escala.
FONTE: Rede Agro