Não há evidências científicas de que os defensivos agrícolas, usados apropriadamente, causem efeito à saúde dos agricultores e dos consumidores. A adoção de tecnologias garantiu o expressivo aumento na produção de alimentos nos últimos anos. O Brasil produz a comida mais barata do mundo – embora, por razões socioeconômicas históricas, parcela da população ainda não tenha pleno acesso. Pois bem: apesar de contribuírem de forma tão expressiva com a sustentabilidade social, tecnologias como sementes geneticamente modificadas, fertilizantes e defensivos agrícolas enfrentam uma insana guerra. Porém, análises com base científica afirmam que seus críticos tentam espalhar um pânico na população que não faz o menor sentido.
No caso dos defensivos agrícolas, ou agrotóxicos, acordos internacionais firmados normatizam o setor, que apresenta o grau de regulamentação mais rígido do mundo. Para avaliar a segurança do uso dessas substâncias nas lavouras, inúmeros estudos são requeridos pelas agências de regulamentação de cada país.
No Brasil, antes de serem produzidos, os defensivos agrícolas passam por rigorosa avaliação agronômica, toxicológica e ambiental de três órgãos do governo federal: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa); Ministério da Saúde, por meio da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa); e do Ministério do Meio Ambiente (MMA), sob responsabilidade do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Os produtos ainda precisam ser avaliados e cadastrados nos Estados. Diante de tal rigidez regulatória, especialistas afirmam que não há evidências científicas de que os defensivos agrícolas, usados apropriadamente, causem efeito à saúde dos agricultores e dos consumidores.
No caso dos defensivos agrícolas, ou agrotóxicos, acordos internacionais firmados normatizam o setor, que apresenta o grau de regulamentação mais rígido do mundo. Para avaliar a segurança do uso dessas substâncias nas lavouras, inúmeros estudos são requeridos pelas agências de regulamentação de cada país.
No Brasil, antes de serem produzidos, os defensivos agrícolas passam por rigorosa avaliação agronômica, toxicológica e ambiental de três órgãos do governo federal: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa); Ministério da Saúde, por meio da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa); e do Ministério do Meio Ambiente (MMA), sob responsabilidade do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Os produtos ainda precisam ser avaliados e cadastrados nos Estados. Diante de tal rigidez regulatória, especialistas afirmam que não há evidências científicas de que os defensivos agrícolas, usados apropriadamente, causem efeito à saúde dos agricultores e dos consumidores.
“Não tem que se preocupar porque a quantidade de resíduos é muito pequena, medida em Partes Por Milhão, PPM. Essa dose não é capaz de determinar nenhum problema de saúde pública”, analisa Ângelo Zanaga Trapé, professor da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp, em Campinas, SP, e coordenador da área de saúde ambiental.
“É preciso tomar cuidado com essas informações, porque geram um pânico na população e os agricultores começam a não vender mais os alimentos”, conclui. Portanto, sem a tecnologia de proteção das lavouras contra os ataques de pragas, seria dramática a escassez de hortaliças, frutas e cereais – como arroz, milho, trigo e feijão – apenas para citar alguns itens imprescindíveis na cesta básica da população.
Estudos comprovam que o País colheria menos cerca de 40%. Numa conta rápida, apenas com a safra de grãos, este ano, de cerca de 150 milhões de toneladas, a população brasileira ficaria sem 60 milhões de toneladas de alimentos – o que equivaleria à safra inteira de um país do Primeiro Mundo, como o Canadá, por exemplo. Ou seja, é ingênuo condenar o uso de insumos que geram renda e emprego no campo, além de colocar a comida saudável em nossos pratos ecologicamente. Mais do que isso, demonstra uma brutal irresponsabilidade com o tão almejado desenvolvimento sustentável.
“É preciso tomar cuidado com essas informações, porque geram um pânico na população e os agricultores começam a não vender mais os alimentos”, conclui. Portanto, sem a tecnologia de proteção das lavouras contra os ataques de pragas, seria dramática a escassez de hortaliças, frutas e cereais – como arroz, milho, trigo e feijão – apenas para citar alguns itens imprescindíveis na cesta básica da população.
Estudos comprovam que o País colheria menos cerca de 40%. Numa conta rápida, apenas com a safra de grãos, este ano, de cerca de 150 milhões de toneladas, a população brasileira ficaria sem 60 milhões de toneladas de alimentos – o que equivaleria à safra inteira de um país do Primeiro Mundo, como o Canadá, por exemplo. Ou seja, é ingênuo condenar o uso de insumos que geram renda e emprego no campo, além de colocar a comida saudável em nossos pratos ecologicamente. Mais do que isso, demonstra uma brutal irresponsabilidade com o tão almejado desenvolvimento sustentável.
Eduardo Daher, 60, é economista pela FEA/USP, pós-graduado em Administração de Empresas pela FGV-SP e diretor executivo da Associação Nacional de Defesa Vegetal, Andef
FONTE: Portal SouAgro