O lançamento do programa Brasil Sem Miséria, carro-chefe no combate à pobreza do governo Dilma Rousseff, na última sexta-feira (dia 17/06), evidencia que a miséria extrema ainda é entrave no desenvolvimento do País e que para combatê-la, o agro tem papel é fundamental.
Segundo dados do IBGE, que pautaram o programa de ação do governo, 10,5 milhões de brasileiros vivem em domicílios com renda familiar inferior à R$39,00 por pessoa. Ainda segundo os dados do Censo 2010, 46,7% dos extremamente pobres moram na zona rural –entre aqueles que moram no campo, um em cada quatro vive em extrema pobreza -, nas regiões Norte Nordeste (18,1%) e Norte (16,8%).
Nas regiões em que foram registrados os piores índices de renda, como é o caso do município de Belágua, no Maranhão, os problemas de infraestrutura são crônicos. Nas zonas rurais com piores níveis de renda, prevalece a agricultura de subsistência, a cuja ineficiência e falta de recursos pode ser atribuída a fome generalizada dos habitantes desses locais.
Na outra ponta, os municípios em que foram registrados níveis de renda acima da média nacional (R$777,00), localizam-se nas regiões Sul, Sudeste e em grande parte do Centro Oeste, sendo a produção de soja responsável pelo aumento da renda nesta última. Aliás, a agricultura foi apontada como um dos principais fatores de desenvolvimento, nos municípios em que houve crescimento na renda média dos habitantes.
Os dados do Censo demonstram a importância de investimentos no Agro eficiente para a erradicação da miséria. Investimentos em agricultura moderna são, muitas vezes, revertidos em investimentos em infraestrutura, como energia, saneamento básico e coleta de lixo.
Os dados do Censo demonstram a importância de investimentos no Agro eficiente para a erradicação da miséria. Investimentos em agricultura moderna são, muitas vezes, revertidos em investimentos em infraestrutura, como energia, saneamento básico e coleta de lixo.
A redução da pobreza nas regiões em que o agro de caráter industrial está presente é indício de que o modelo deve ser incentivado, não só porque garante eficiência produtiva e segurança alimentar, mas também porque gera renda e irradia efeitos em diversas esferas para além da econômica, como é o caso das sociais e políticas.
FONTE: Rede Agro