A disputa pelo
mercado de fertilizantes na fronteira agrícola brasileira promete esquentar.
Até novembro deste ano, a canadense MbAC Fertilizantes deve começar a produzir,
no complexo industrial de Arraias, no Tocantins, o superfosfato simples.
O empreendimento
custou R$ 500 milhões e está localizado estrategicamente próximo à fronteira
agrícola do Nordeste, a cerca de 200 quilômetros do
município baiano de Luís Eduardo Magalhães e a distância semelhante da região
sul dos estados do Piauí, Maranhão e Tocantins, além do norte de Goiás e
nordeste do Mato Grosso.
O objetivo da
MbAC é se tornar, nos próximos dois anos, uma referência nacional na produção
de fosfato de alta reatividade com pelo menos 40% do market share, frisa
Roberto Barretto, gerente comercial da MbAC Fertilizantes na Bahia.
Mas, se
depender da Galvani Fertilizantes, que possui unidades industriais em São Paulo , Minas Gerais,
Mato Grosso, Bahia e Ceará, a disputa pelo mercado agrícola será boa. Diretor
comercial da Galvani, Celso Fajardo diz estão em curso novos projeto de
exploração de fosfato na Serra do Salitre, em Minas Gerais , e em Santa Quitéria , no
Ceará, este último, por meio de consórcio com as Indústrias Nucleares do
Brasil.
“Nossa
expectativa é produzir até 500 mil toneladas anuais de rocha fosfáltica na
Serra do Salitre até 2014 e produzir fosfalto bicálcio para nutrição animal em Santa Quitéria até
2015. O urânio extraído aí será repassado para a INB”, afirmou.
FONTE: Gente e Mercado