As novas
tecnologias de irrigação são ferramentas importantes para impulsionar a
produtividade agrícola de pequenas, médias e grandes propriedades rurais.
Atento a isso, o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes
Ribeiro Filho, determinou a implementação de uma política de irrigação para o
campo. O objetivo é o aumento da produtividade e da produção de grãos e carne
sem desmatamento.
Hoje, o Brasil
tem uma área plantada de 68 milhões de hectares de grãos, frutas e fibras. Na
pecuária, o espaço no campo é de 180 milhões de hectares. A execução da
política de irrigação é para, justamente, tornar mais intensivo o uso dessas
áreas, reduzindo a pressão por novos espaços.
Para atender
essas demandas, o governo, por meio do Plano Agrícola e Pecuário 2012/2013, já
disponibiliza uma linha de financiamento para o incentivo à irrigação, com juro
subsidiado e carência de três até 12 anos para pagamento. Além do crédito mais
barato e das taxas que variam entre 5% e 5,5%, o Ministério garantiu no Plano Plurianual/2012-2015
recursos de R$ 4 bilhões.
Para o
secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo (SDC) do Ministério
da Agricultura, Caio Rocha, o uso da irrigação é um dos itens mais importantes
para a modernização e o aumento da produtividade da agricultura brasileira.
Segundo ele, a utilização dessa tecnologia permite o uso intensivo dos solos,
reduzindo a pressão por abertura de novas áreas, além de qualificar a lavoura.
O crescimento
das áreas irrigadas é apontado como um dos principais fatores que garantiram o
suprimento de alimentos em décadas de explosão demográfica. Dados mostram que o
setor agropecuário é o maior consumidor de água em todo planeta, correspondendo
a 70% da água doce existente, enquanto o uso doméstico responde por aproximadamente
10%, sendo o restante consumido pela indústria.
FONTE: Ministério da Agricultura