Os preços do
café arábica vêm recuando no mercado internacional desde meados de agosto e,
consequentemente, no físico brasileiro. Os valores atuais retornaram ao nível
de 2010, bem inferior ao de 2011, quando as médias atingiram patamares recordes
no Brasil, em termos nominais.
Segundo o
Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), as desvalorizações
estão atreladas, entre outros fatores, à maior oferta brasileira de arábica na
safra 2012/2013, que foi recorde. Desde que os preços iniciaram o movimento de
queda, o ritmo de negócios tem se mantido bastante lento. No médio prazo,
contudo, a expectativa de agentes do mercado é de recuperação tanto da liquidez
quanto dos preços. A motivação viria da oferta mundial justa frente à demanda.
Quanto ao mercado nos últimos dias, segundo os pesquisadores, o ritmo de
negócios no Brasil esteve lento.
Colaboradores
do Cepea comentam que, nas próximas semanas, a liquidez deve diminuir ainda
mais. O Indicador do Cepea/Esalq do arábica tipo 6 bebida dura para melhor,
posto na capital paulista, finalizou a R$ 344,62 por saca de 60 quilos nessa
quarta, dia 12, leve alta de 0,47% entre 5 e 12 de dezembro.
FONTE: Cepea