Um
fertilizante com tecnologia que permite que sua concentração de nitrogênio seja
liberada de forma gradativa na planta, não causa injúria e gera maior
aproveitamento nutricional pela mesma. Essa é a fórmula do CoRoN (Controlled
Released Nitrogen), produto da marca americana Helena, comercializado
exclusivamente pela Agro Amazônia em todo o Centro-Oeste.
Os resultados
obtidos com a utilização do CoRoN em lavouras de algodão e milho têm sido
considerados muito positivos pelos produtores, com grande diferencial em
relação à áreas não tratadas. Somente nos Estados Unidos são aplicados mais de
30 milhões de litros de CoRoN ao ano e, na Argentina essa quantidade chega a 1
milhão, no mesmo período.
De acordo com
o Gerente Regional de Negócios da Agro Amazônia, Marcelo Cassiolato, com a
inserção do produto no portfólio da empresa é possível oferecer tecnologia
suplementar para a alta produtividade dos agricultores mato-grossenses. “Todas
as instituições de pesquisa que testaram o produto provaram seu valor nutricional
e, com uma planta mais nutrida consegue-se obter melhores resultados em
produtividade e este é o maior benefício”, explica.
Segundo o
especialista, a nutrição é o maior diferencial produtivo no mundo inteiro
atualmente. Dessa forma, muitos trabalhos estão sendo desenvolvidos para
controle de doenças em associação de defensivos químicos com a parte
nutricional, porém no Brasil, isso ainda está muito no começo. “Acredito que
essa área será a próxima revolução produtiva, em conjunto com a biotecnologia,
e estes conceitos nos levarão a recordes de produção”, observa Cassiolato.
Nitrogênio: essencial para a nutrição
A Agronomia
utiliza um conceito muito difundido em fertilidade e nutrição, o conceito do
barril. Com ele é possível entender a importância do nitrogênio nas culturas e
encontrar áreas ou manejos onde o nitrogênio é o limitador de produção. Assim,
a planta poderá expressar sua produtividade máxima.
“O nitrogênio
é um macro elemento e sua suplementação pelas vias foliares não é suficiente
para a nutrição, porém o trabalho conjunto entre solo e planta tem obtido
excelentes resultados”, explica Marcelo Cassiolato. Ele conta que os produtores
americanos reduzem a adubação nitrogenada e acrescentam o CoRoN em suas
lavouras, porém lá eles possuem uma adubação muito mais pesada que a brasileira
e com solos mais férteis. “Por isso aqui no Brasil optamos entrar com o produto
como um complemento de adubação e assim aumentarmos ainda mais a produtividade
média dos agricultores mato-grossenses”.
Segundo Cassiolato,
existe uma forte discussão no meio acadêmico sobre o uso do nitrogênio na
cultura da soja, devido sua capacidade de fazer a fixação biológica deste
elemento nutricional. “Também estamos obtendo altos diferenciais produtivos
nesta cultura, o que mostra que a soja tem espaço para mais, que podemos não
ter conseguido ainda suprir sua necessidade de nitrogênio apenas com a
nodulação ou que esta não é eficiente como deveria. Por estes motivos, o
produto que está crescendo muito em número de aplicação ano a ano, vem se
tornando o destaque desta parceria entre Helena e Agro Amazônia”, pontua.
Cassiolato
entende que a segurança de trabalhar com um produto já consagrado fora do
Brasil e ter acesso ao conhecimento e às tecnologias que a Helena emprega a mais
de 50 anos é um importante benefício ao produtor, que a Agro Amazônia oferece
com exclusividade em Mato
Grosso , Pará, Goiás, Bahia e Mato Grosso do Sul.
FONTE: Agrolink