Principal atividade econômica do país, o
agronegócio tem, agora, um índice de competitividade por estado,
além de novos indicadores para mensurar a diferença entre a
qualidade das moradias rurais e urbanas. Juntos, estes instrumentos
desenvolvidos pela Confederação da Agricultura e Pecuária do
Brasil (CNA) vão auxiliar na formulação de políticas públicas e
no direcionamento dos investimentos necessários para reduzir as
desigualdades no campo e aumentar a competitividade do agronegócio.
“A CNA trabalha para que a eficiente e
competitiva agropecuária brasileira possa se conhecer cada vez mais,
superar as dificuldades e, assim, seguir crescendo em ritmo mais
acelerado e de forma sustentável”, afirma a presidente da
Confederação, senadora Kátia Abreu.
Desenvolvido pelo Instituto CNA (ICNA), o Índice
de Competitividade do Agronegócio tem como base seis pilares:
infraestrutura, educação, saúde, ambiente macro, inovação e
mercado de trabalho. Considera 21 variáveis econômicas e sociais
que influenciam o desempenho da atividade em cada estado.
O Índice de Competitividade consolida os dados
oficiais mais recentes sobre os seis temas pesquisados, todos de
2011. O monitoramento será atualizado anualmente, sempre tendo com
base as informações oficiais de um mesmo ano. Já outro indicador -
o Índice de Moradia Rural (IMR) – considera números oficiais de
2012 para medir a diferença na qualidade da moradia nas regiões
rurais e urbanas no Brasil. Para sua composição, foram considerados
a estrutura dos domicílios, o acesso a serviços públicos e os bens
essenciais aos domicílios.
Este é o primeiro dos quatro índices de
desproteção social que o ICNA ainda vai levantar, com o objetivo de
oferecer um panorama detalhado sobre a qualidade de vida rural. Além
da habitação, serão avaliados temas essenciais como educação,
saúde e segurança.
O IMR mostra que os estados que oferecem as
melhores qualidades de moradia rural também são os que apontam as
menores diferenças entre os índices das áreas rural e urbana, como
São Paulo, Santa Catarina e Distrito Federal. Mas também há
situações extremas que reforçam a necessidade de melhor
direcionamento dos investimentos públicos. Um desses casos é o
Amazonas. Além de apresentar o pior índice de qualidade de moradia
da área rural brasileira, também é o estado que possui a maior
discrepância entre a qualidade das moradias rurais e urbanas.
Identificadas as carências, será possível produzir estimativas de
investimento para igualar a qualidade de moradia rural com a das
cidades. Clique Aqui para acessar a publicação com o estudo
completo.
FONTE: Grupo Cultivar