A
produção de grãos no Brasil da safra 2014/2015 está estimada em
200,7 milhões de toneladas, 3,6% ou 7,1 milhões de toneladas a mais
do que a última, quando foram colhidas 193,6 milhões. Em relação
ao levantamento do mês passado, houve uma correção de 1,1%. Os
números são do 7º levantamento, divulgado pela Companhia Nacional
de Abastecimento (Conab).
A
soja é o destaque das pesquisas, com a colheita em pleno andamento.
Mesmo enfrentando problemas climáticos em janeiro, que influenciaram
a expectativa de produtividade em Minas Gerais, Goiás, Maranhão e
Pará, o incremento deve ser de 9,5% ou o equivalente a 8,2 milhões
de toneladas, levando a uma produção de 94,3 milhões de toneladas.
O milho primeira safra teve uma redução de 4,3%, o que representa
1,36 milhão de toneladas a menos que a safra anterior, de 31,65
milhões de toneladas.
Área - A área destinada ao plantio deve ser praticamente a mesma
que a da última safra, chegando a 57,33 milhões de hectares. Dentre
os principais produtos, a soja é o que apresenta evolução, com um
crescimento de 4,4%, passando de 30,17 para 31,50 milhões de
hectares. A área destinada ao algodão deve diminuir, ficando em
976,9 mil hectares – 12,9% inferior à safra 2013/2014. O motivo da
redução é a diminuição do consumo e dos preços praticados, bem
como o excesso dos estoques interno e externo. O levantamento também
faz estimativas para as culturas de segunda safra, com uma
expectativa de redução de 2% na área de milho, passando de 9,21
para 9,02 milhões de hectares.
A pesquisa foi realizada entre os dias 23 e 27 de março, quando
foram levantadas informações de área plantada, produção e
produtividade média estimadas, evolução do desenvolvimento das
culturas, pacote tecnológico utilizado pelos produtores, além de
evolução da colheita e outras variáveis. O trabalho tem parceria
da Conab com agrônomos, técnicos do IBGE, de cooperativas,
secretarias de agricultura, órgãos de assistência técnica e
extensão rural (oficiais e privados), agentes financeiros e
revendedores de insumos, que subsidiam os técnicos da estatal com
informações referentes aos levantamentos.
FONTE:
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento