A
agricultura foi o único setor que cresceu no primeiro trimestre de
2015. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE), o Produto Interno Bruto (PIB) encolheu 0,2% de janeiro a
março deste ano, em comparação com os três últimos meses de
2014. O mesmo desempenho foi obtido pela Grécia, país que ainda
sente os efeitos da crise.
Superando
a maré negativa, o setor rural avançou 4,7% no trimestre. Os dados
do PIB indicam que a agropecuária subiu 4% em relação a igual
período do ano anterior, principalmente pelo desempenho da safra de
alguns produtos da lavoura no 1º trimestre. É o caso da soja, cujas
exportações em maio atingiram o maior volume já embarcado em um
único mês.
Que o
campo precisa ser valorizado não é novidade. Mas com o novo cenário
econômico, a necessidade de fortalecimento é urgente,
principalmente das empresas familiares. “Cerca de 85% dos negócios
no Brasil são administrados por famílias, e apenas cinco entre cem
chegam à quarta geração”, revela o consultor da Safras &
Cifras Cilotér Iribarrem, que atua há 25 anos em consultoria de
negócios rurais.
Esses
números nada favoráveis estão ligados a diversos fatores – como
desestruturação do planejamento sucessório, desinteresse de alguns
sócios e de gerações futuras, desigualdade no tratamento entre
gestores ou familiares e conflitos. Para garantir a continuidade da
empresa, Iribarrem orienta: “Modernizando a visão, planejando a
sucessão familiar na hora certa e implantando ferramentas de gestão,
o empreendimento manterá o sucesso durante o futuro, pois terá
incentivado e formado as próximas gerações”.
O
consultor avalia que, com planejamento, a empresa cresce sem
prejudicar a harmonia da família. Com isso, mantém o negócio
saudável e competitivo, gerando resultados sólidos que projetam o
patrimônio para as futuras gerações – e que garantem o bom
desempenho da economia brasileira.
FONTE:
Safras & Cifras